Recebi hoje um e-mail de José Augusto Sava, membro da rede energia CNI, representando a FINDES. Ele é auditor do Estado do Espírito Santo, atuando na coordenação de auditoria, CAUD, da Secretaria de Estado de Controle e Transparência, SECONT.
Os comentários que ele faz me deram força e me estimularam para continuar a bater na tecla de rejeição da prorrogação das concessões por canetaço, como está se pintando. Prorrogação das concessões em minha leitura é confirmar a incompetência das autoridades responsáveis em fazer seus ‘deveres de casa’.
Todas as concessões em vigor hoje foram concedidas há bem mais de 10 anos atrás. Neste prazo as autoridades competentes teriam tido tempo suficiente para preparar os editais de licitação, avaliando todas as repercussões e implicações relativas ao simples cumprimento da legislação. Tudo o que se fala hoje a favor da prorrogação é pura cortina de fumaça para tentar esconder as falhas do poder concedente e para proteger principalmente as concessionárias estatais. Houve tempo suficiente para cumprir seu dever e está mais do que na hora das autoridades assumirem as responsabilidades que lhes são inerentes ou entregar o bastão.
O ponto crucial, que em minha leitura é o custo da energia, para variar está sendo relegado muito convenientemente a um segundo plano.
P.R.Wolff
25.8.11
Nenhum comentário:
Postar um comentário