sexta-feira, 26 de agosto de 2011

RENOVAÇÃO DAS CONCESSÕES - considerações 2


Recebi hoje um e-mail de José Augusto Sava, membro da rede energia CNI, representando a FINDES. Ele é auditor do Estado do Espírito Santo, atuando na coordenação de auditoria, CAUD, da Secretaria de Estado de Controle e Transparência, SECONT.
Os comentários que ele faz me deram força e me estimularam para continuar a bater na tecla de rejeição da prorrogação das concessões por canetaço, como está se pintando. Prorrogação das concessões em minha leitura é confirmar a incompetência das autoridades responsáveis em fazer seus ‘deveres de casa’.
Todas as concessões em vigor hoje foram concedidas há bem mais de 10 anos atrás. Neste prazo as autoridades competentes teriam tido tempo suficiente para preparar os editais de licitação, avaliando todas as repercussões e implicações relativas ao simples cumprimento da legislação. Tudo o que se fala hoje a favor da prorrogação é pura cortina de fumaça para tentar esconder as falhas do poder concedente e para proteger principalmente as concessionárias estatais. Houve tempo suficiente para cumprir seu dever e está mais do que na hora das autoridades assumirem as responsabilidades que lhes são inerentes ou entregar o bastão.
O ponto crucial, que em minha leitura é o custo da energia, para variar está sendo relegado muito convenientemente a um segundo plano.
P.R.Wolff
25.8.11 

RENOVAÇÃO DAS CONCESSÕES – considerações


Um dos aspectos que considero preponderante no que diz respeito à renovação das concessões é a resposta à pergunta clássica: a quem interessa!
Na minha visão o problema é de extrema importância para as atuais concessionárias especialmente àquelas com forte vínculo estatal.
Para nós consumidores, saber quem detém a concessão é o que menos importa. O que importa é saber o que vou pagar por um insumo fundamental sobre o qual tenho pouca ou nenhuma chance de negociar e que hoje está me custando muito. Se a concessionária que me fornece a energia a compra da geradora A ou B, se a transmissora que lhe fornece é C ou D, deixa de ser relevante para mim.
As atuais concessionárias, no entanto, especialmente as estatais, que costumam considerar a distribuição de energia elétrica como sendo um monopólio, correm o risco de ficarem de repente ocas, ou seja, tem toda uma infra-estrutura sem ter o que vender, sem finalidade, vazias! Dá para imaginar a neura dos seus atuais dirigentes. E o drama é o mesmo tanto para uma concessionária de distribuição, como de transmissão ou de geração.
Acompanhando o que se escreve e escreveu sobre este tema, é impressionante como há as mais diversas associações que defendem interesses das concessionárias e muito poucas as que defendem interesses dos consumidores.

P.R.Wolff
14.08.11

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

ANEEL


Emitido aviso de audiência pública para ‘obter contribuições à minuta de Resolução Normativa que busca reduzir as barreiras para a instalação de micro e minigeração distribuída incentivada e alterar o desconto na TUSD e TUST para usinas com fonte solar’.
A audiência pública presencial está prevista para se realizar no dia 6 de Outubro próximo, em Brasília. O recebimento de contribuições por escrito já está aberto e se encerra em 14 de Outubro.
O conceito de geração incentivada é previsto especialmente para a geração eólica e fotovoltaica, com potência até 1 MW.
A ANEEL, com esta iniciativa está mais uma vez tentando abrir a possibilidade de romper as barreiras existentes para operação de pequenas centrais em paralelo com a rede da distribuidora.
Está na hora dos interessados começarem a se mexer no sentido de que desta vez seja aprovada a resolução, possibilitando a operação em paralelo se torne realidade também no Brasil.
Detalhes podem ser obtidos no site da ANEEL, www.aneel.gov.br, em audiências públicas, AP 042 2011, e em breve no site do SINPLAST.

P.R.Wolff
17.08.11 

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Conta de Luz


A conta de luz, além de sua função comercial clássica de fatura, deve conter uma série muito grande de informações exigidas pela ANEEL, para que o cliente, consumidor, possa analisar e conferir seu comportamento quanto ao consumo de energia elétrica.
Na fatura existem diversos blocos de informações. Alguns são os clássicos de qualquer fatura comercial e outros são os que contem as informações sobre o desempenho da unidade consumidora. Não podemos esquecer que estamos comprando da concessionária um produto e um serviço.
Nas ‘contas de luz’ da RGE, por exemplo, cada bloco está muito bem caracterizado enquanto nas da CEEE-D não está tão bem caracterizado.
O bloco comercial mais importante para acompanhamento do desempenho é aquele onde estão listadas as quantidades fornecidas, os valores unitários/tarifas e o valor total de cada item e o valor total da fatura.
Este bloco está localizado na parte inferior direita da fatura.
Cada um destes itens deve ser transferido para uma planilha de controle e acompanhamento para avaliação estatística e para confrontar com o desempenho da empresa no período correspondente.

P.R.Wolff
08.08.11

SINPLAST Energia - Blog



Objetivos do BLOG
  1. nivelamento dos conceitos e jargões usados em nossas relações com a concessionária e com as autoridades da área energética (ANEEL e cia).
  2. esclarecimento dos conceitos e jargões usados pela concessionária nas ‘contas de luz’.
  3. criação de massa crítica, ou seja, conquistar um número mínimo de empresas engajadas no que diz respeito à problemática da energia elétrica quanto ao seu custo e à sua qualidade que garante a continuidade das ações para a busca das soluções.
  4. com o respaldo deste grupo, passar a pressionar todos os órgãos públicos ou privados, que influam direta ou indiretamente numa política pública da energia elétrica que melhore nossa competitividade num mercado globalizado como o que temos hoje.

P.R.Wolff
06.08.11